O Futebol Mineiro um dia foi paixão e emoção

02/12/2011 23:21

O Futebol Mineiro um dia foi paixão e emoção

Diretrizes incorretas e má administração. A receita para o insucesso no esporte

 

É domingo. Todo alvoroço da rivalidade aflorada está nas ruas de Belo Horizonte. A queda do Cruzeiro representa muito mais do que a felicidade para os atleticanos. O estado de MG é predestinado em ser um estado grande, mas castigado pelas más administrações no seu futebol.

O Galo mineiro é um time que se mantém até os dias de hoje pelo simples fato de ter uma torcida fanática, talvez a mais apaixonada do país. Dentre as glórias desta massa, está a média de público entre as séries A,B e C, estando na segunda divisão do campeonato nacional em 2006. Um terço da torcida do Atlético Mineiro não viu seu time conquistar um titulo de expressão. A outra parte se reconforta em títulos conquistados em um passado, bem longínquo. Hoje o time se mantém com alegria das derrotas dos rivais e em se livrar do rebaixamento. Na presidência, não existe um presidente, existe um torcedor, que sanou as dividas aparentemente mais criticas, mas no futebol nada resolveu.

Na raposa a história se diferencia pouco. Disse pouco. O Cruzeiro tem conquistas recentes em comparação ao rival, à última conquista do time celeste foi em 2003 com a tríplice coroa, mas depois nada se viu. Os torcedores, que continuam a apoiar o time, tentam se firmar no bi campeonato da Libertadores do time. Nascidos de 1998 para frente, viram seu time ser campeão da Triplice Coroa e nada mais. Na presidência, a dinastia Perrela trouxe à empresa Cruzeiro Esporte Clube a visibilidade, o dinheiro e principalmente politica (des)necessária. O fato é que com a saída de Zezé e seu irmão, os torcedores sentirão a diferença e, que eu queime meu dedo, para pior. Preocupado mais com a politica do que com o futebol, a família esqueceu da grandiosidade do azul celeste. O resultado pode ser um rombo enorme na empresa, no clube e no futebol, caso seja confirmado o descenso.

O Futebol mineiro caminha a passos largos para uma triste história, já vista, em outras cores, em 2006. A queda do Cruzeiro para a série B pode ser o tiro que faltava para decretar a incompetência futebolística e administrativa do estado. Isso tudo com o agravante que a queda pode ser dupla, visto que o América Mineiro também já sacramentou seu fim na serie A e o BOA Esportes, não manteve seu ritmo e permanece na segunda divisão.

Muito além das rivalidades, que serão colocadas no superclássico neste domingo, deve ser respeitado o já clichê, mas sempre válido, pedido de PAZ. Em caso de queda os cruzeirenses terão que aguentar e com muita paciência toda pressão em cima de seu momento. Os atleticanos, que já passaram por isso, devem saber dosar  e lembrar que um dia estiveram no mesmo lugar. Não é pregar a piedade e falar de vingança, é apenas saber que um exagero pode provocar problemas. Caso o Cruzeiro não caia, a situação se inverte.

A certeza é que Atleticanos, Americanos e Cruzeirenses já passaram da hora de unir e brigar por Minas, não mais por interesse individuais, para que possamos em algum momento, entrar nas disputas pelo titulo, como hoje estão Rio e São Paulo, ao invés de brigar para não cair. Se futebol é momento, os mineiros estão perdendo o trem.

 

 

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